Vou Morrer
Vou morrer. Não sei de quê. talvez de rim estragado, como uma amigo meu, de álcool não, não bebo, por isso não me posso divertir Sábado à Noite. Falo de mim, enquanto tenho 42 anos e já devia ter juízo. Terei algum, atento, depois da distracção. Cansam-me as mulheres. Querem tudo. O Extremo. Não aprendi a amar, entre os amigos, refuto a minha educação, bebo um pouco de café frio de Abrantes, quis tudo muito cedo, uma experiência cerebral. De nada valeu. Quando estamos sós, quando? Vejo o amor facilmente. A perversidade também. Foi o preço de ir ficando só. Sou tudo menos oportunista. Não tenho sentido de carreira. Absorvo ideias, talvez sentimentos. Coração de oiro...pénis pequeno, demasiados links duvidosos, na solidão, o corpo perdendo-se, a fé escasseando, o amor combatendo. O diálogo...difícil arte, desde Platão. Quis desde cedo Deus, acabei por ter a violência sexual diante dos meus olhos que modificou o meu comportamento. Não soube gerir energias. Não tenho pejo em falar, por vezes. Outras, calo-me, mas a maior parte dos tempos distendo o tempo comigo próprio, como se a minha casa fosse uma janelita para o mundo. Rio-me bastante. por dentro. e acho que isso regenera, até o rim, as tripas. Vou morrer de amor não realizado, nestes tempos de excesso de amor manifestado. Não tenho dinheiro para charlar, ir a concertos. Conheço a inexactidão do meu espírito. Não me reconheço. Dói ser cerebral. Uma mulher precisa de segurança.
Quem não? Parasita, megalómeno, pobrezinho, que mais posso ser? Acredito ainda que o amor vencerá, pelo menos tento amar essa poeta de corpo sedutor, na Lisboa repetitiva, cansa de ver o elétrico, sou demasiado pouco jovem para ser um admirador de Baudelaire. Se tivesse em mim vida eterna filosofada, assim...há que ser como o Matic...respeitar o espaço, os corpos, as aproxiamções, as achegas os olhares. Vendo os meus livros por encomenda, por email. Hoje saí com três pen's llenas de escritos e um livro meu afoito a escrita minimal. Quem se dá Ao trabalho de conhecer um gigante que gosta de coisas pequenas? Liliput... Chato? imensamente chato não saber o que fazer da vida. Não preciso, porám de terapia, tenho uma lógica na sola dos sapatos, algo ininterrupto em mim, mesmo nque não me lembre dos disparates que tenha feito: algumas mulheres que a mim se venderam, enfim, como pode um antropólogo ser tão débil, tão frágil? Tão pouco divertido? Talvez não o seje, nem sequer filósofo. uff!... que peso me sai das costas!...Se sou feio? talvez não seja encantador de serpentes, mas um amante da terra e daí dos corpos, por isso me fogem. Só posso ver e isto atormenta-me, o facto, o acto do não-acto, da não realização quando outros rasgam irracionalmente a tela da realidade. Parece-me. São jovens, nesssas idades parece que tudo é permitido. Dixit.
Quem não? Parasita, megalómeno, pobrezinho, que mais posso ser? Acredito ainda que o amor vencerá, pelo menos tento amar essa poeta de corpo sedutor, na Lisboa repetitiva, cansa de ver o elétrico, sou demasiado pouco jovem para ser um admirador de Baudelaire. Se tivesse em mim vida eterna filosofada, assim...há que ser como o Matic...respeitar o espaço, os corpos, as aproxiamções, as achegas os olhares. Vendo os meus livros por encomenda, por email. Hoje saí com três pen's llenas de escritos e um livro meu afoito a escrita minimal. Quem se dá Ao trabalho de conhecer um gigante que gosta de coisas pequenas? Liliput... Chato? imensamente chato não saber o que fazer da vida. Não preciso, porám de terapia, tenho uma lógica na sola dos sapatos, algo ininterrupto em mim, mesmo nque não me lembre dos disparates que tenha feito: algumas mulheres que a mim se venderam, enfim, como pode um antropólogo ser tão débil, tão frágil? Tão pouco divertido? Talvez não o seje, nem sequer filósofo. uff!... que peso me sai das costas!...Se sou feio? talvez não seja encantador de serpentes, mas um amante da terra e daí dos corpos, por isso me fogem. Só posso ver e isto atormenta-me, o facto, o acto do não-acto, da não realização quando outros rasgam irracionalmente a tela da realidade. Parece-me. São jovens, nesssas idades parece que tudo é permitido. Dixit.
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