Pensarilho (3)



A rosa repousa no esconderijo,

as mentes proliferam,

a gaze é posta nos feridos,

os olhos incham de dor,

as melhoras de amor tardam,

já que se escusa a amada,

quando o amado cultiva,

a rosa com todo o empenho.

A rosa está ao lado do volante,

faz quilómetros.

As rosas de plástico,

estão na cabeceira, diz-me ela.

Será plástico o nosso amor?

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